PATAÑJALI, O TÂNTRICO
Recebi há pouco tempo uma rendoso doutrina de um praticante fazendo, em nome do Yoga tântrico, uma série da categóricas afirmações sobre o Yoga Sutra. Dentre outras negócios, afirmava o amigo que a bem-feito clássica de Patañjali não menciona prana, chakras, nadis nem sequer kundalini. Como discordo totalmente dessa avaliação, escolhi deliberadamente o título provocativo deste artigo, com o intuito de aconselhar a abelhudice do colega leitor em correlação ao pouco conhecido elo entre o Yoga Sóbrio de Patañjali e o Yoga tântrico (do qual o Hatha faz parte ). Digo isto visto que contatar Patañjali de “tântrico” pode ser declarado uma blasfema em certos círculos de Yoga, já que há algumas indivíduos que evidencia medo da kundalini e de todos os conteúdos relativos a esta vigor.
Assim como o praticante que me motivou a inscrever sobre esse rendoso assunto, várias indivíduos estão acostumadas a analisar o Yoga de Patañjali como uma coisa distante das várias formas de Yoga tântrico que são praticadas hoje em dia, das quais o Hatha é a mais conhecida. O feito é que o Yoga Sutra menciona efetivamente, explicitamente, chakras, nadis e prana. Não obstante, não efetua aos chakras o nome de chakras, nem sequer os listagem na ordem ou de acordo com a lista que recebem do tantrismo. Da mesma maneira, fazendo esse artigo comentário à kundalini, não usa este nome para constituir a vigor potencialidade que conduz à luminosidade. Considerando que Patañjali viveu vários séculos antes dos primeiros textos de Yoga tântrico serem escritos, julgar que isto pudesse ocorrer seria uma simulação ignorante da nossa parte.
É prevenido pelos estudantes de Yoga que vários termos foram usados por distintos autores para se alegar aos mesmos princípios, como é o caso da identidade entre Purusha e Atman, o que ocorre, por exemplo, no próprio Yoga Sutra ou na Bhagavad Gita. Similarmente é conhecido o feito de que certos termos mudam de significado de acordo com o entrecho e a época em que são usados. Um malogro é a palavra chitta, que no Yoga Sutra de Patañjali designa o complexo intelecto-ego-mente, e no Tattva Bodha de Shankaracharya, a personalidade de advertir. Neste caso, a dialeto que Patañjali usa para se alegar àquilo que o tantrismo chama de chakras, nadis e kundalini, é bem distinto do tesouro dos próprios textos tântricos, como era de se aguardar.
A forma de instrução poderíamos expressar da mesma maneira que o conhecido por Yoga tântrico, do qual nasceu o Hatha, tem uma riquíssima dialeto figurada, tragada sandhabhasha, “ dialeto crepuscular”, ou também abhiprayika vachana, “ asserto voluntário ”. O ignorado desta dialeto, aluvião de metáforas que são de complicado percepção se não tivermos à mão os códigos corretos para decifrá-las, pode provocar o aulista a julgar que está perante de alguma coisa completamente distinto da mito maior do Yoga, representada pelo YogaSutra e os textos anteriores a ele. Dessa maneira, kundalini, que simboliza o estimular da percepção, é descrita como uma ofídio ígnea que “dorme” no centro de força da base da coluna vertebral, conhecido por muladhara chakra. Os chakras são centros de vigor primordial que se encontram durante do baluarte central do corpo, e estão relacionados pela série de canais energéticos chamados nadis, que coincidem em grande parte com os meridianos da força mencionados na medicina chinesa.
Não obstante, o feito da luminosidade ser comparada nos textos tântricos à melhoria de uma ofídio de fogo pelo canal central de força que é a contraparte ameno e primordial da coluna vertebral, não significa que os humanos tenhamos uma ofídio guardada na ponta inferior da coluna vertebral que pode prorromper a qualquer hora. O feito dos chakras serem descritos nos textos como “rodas” de força não significa que estes dispositivos vão surgir numa eco magnética, como alegam alguns céticos que tentam desqualificar esse sofisticado modelo do psiquismo humano. Kundalini, chakras e nadis precisam ser de modo correto compreendidos: eles são representações simbólicas da virtualidade psíquica humana, que precisa ser minuciosamente desenvolvida.
Alguns praticantes de Tantra Yoga tendem a captar a si próprios e ao sistema que professam como uma coisa sozinho da mito maior. Não obstante, o elo entre a ficção tântrica e o não-dualismo do Vedanta, que permeia todas as escrituras do Yoga, apresenta-se já nas primeiras Upanishads. A Katha Upanishad (II:1,10) afirma: “O que está aqui, está lá; o que está lá, está da mesma maneira aqui ”. Já, ocorre que esse educação é quase conforme ao que apresenta-se num artigo medieval tântrico conhecido por Vishvasara Tantra: “O que está aqui, está em toda parte. O que não está aqui, não está em parte qualquer ”.
O grande entendido índico T. M. P. Mahadevan, afirma em sua bem-feito Outlines of Hinduism (p.180): “No Kularnava Tantra, Shiva diz a Parvati que não há diferença entre a filosofia religosa do Tantra e a verdade do Veda: tasmati vedatmakam shastram viddhi kaulatmakam priye: “ Então, Ó querida, saiba que a Título que é da classe do Veda é da classe do Tantra”.” Encontra-se dessa maneira, então, assente a correlação entre o Tantra e o entendimento tradicional dos Vedas, que é diretamente não-dual.