O Yoga “tântrico”, antes de Patañjali.
É verdade que o Tantra resgata generalidades progênie, que datam do culto à Magna Mater, a Grande Ninfa, cujos generalidades estão existentes durante do continente eurasiático a partir de o paleolítico. Há alguns meses foi achada na Alemanha mais uma deus da Grande Ninfa feita de marfim de mamute, que data de ao menos 35.000 anos atrás, batizada “ Vênus de Hohle Fels”.
Não obstante, não devemos julgar que a bibliografia do tantrismo seja provinda daquela recuada data.
Aquela coisa que chamamos yoga Tantra, de acordo com o entendido Mircea Eliade (Yoga: Fama e Liberdade, pág. 171), surgiu entre os séculos IV e VI da nossa era.
Admite-se nos dias de hoje que os textos daquilo que conhecemos hoje como Yoga tântrico tenham surgido por meio do século IX d.C. Dentre eles, os mais essenciais são o Kularnava, o Kalachakra, o Guhyasamaja, o Vishvasara, o Sadhanamala, o Mahanirvana Tantra e o Satchakra Nirupana, esse último reivindicado ao sabido Purnananda Swami de Assam, e datado do século XVI.
Ou seja, todos esses textos são bastante posteriores, porém bastante mesmo, à bem-feito de Patañjali, que data do século IV a. C.
Se, por outro lado, continuarmos nossa consumo pelo Yoga de influência “tântrica” nas Upani?ads, iremos nos encontar com uma coisa bastante similar com ele na Shvetashvatara, a “Upanishad do Corcel Branco ” (shveta= “ branco ”, ashva = “ corcel ”), uma das primeiras e mais essenciais. Vejamos alguns poucos trechos deste shastra: “Mantendo o corpo forte, como as 3 partes eretas [ torso, pescoço e cabeça ], o sabido dirige os perspectivas e a mente ao interior do coração. Brahman é o nave em que ele atravessa o rio do medo.” (II:8).
“Controlando sua vigor primordial (prana), com seus movimentos controlados, o sabido inspira pelas narinas, com a respiração restringida. Desocupado de distrações, que ele controle sua mente, como o condutor controla os cavalos rebeldes.” (II:9). “ Não conhece enfermidade, caduquice nem sequer paciência aquele que forja seu corpo no fogo do Yoga. Exercício, saúde, libertação dos condicionamentos, circunspeção, eloqüência, odor educado e pouca eliminação, são os vestígios pelos quais o Yoga manifesta seu quantidade.” (II:12-13).
O primeiro sinal faz clara comentário à valia do fileira postural ao longo a execução de Yoga. Uma das postura mais eficientes de se preservar a conexão com o coração mencionada no artigo, é exatamente cultivando-se uma postura ereta e relaxada. A segunda epígrafe deixa clara a conexão entre senso e respiração, outro dos proposições essenciais do Hatha. Essa conexão apresenta-se de maneira clara na Hatha Yoga Pradipika (II:2): “ Enquanto a respiração (prana) for anormal, a mente permanecerá escorregadio ; no momento em que a respiração se quietar, a mente permanecerá inabalável e o yogi poderá a estabilidade. Por consecutivo, deve-se moderar a respiração [praticando-se o pranayama]”. Em outro trecho (IV:21), a mesma bem-feito afirma: “ Aquele que detém o bafagem, detém similarmente o senso. Aquele que domina o senso, domina da mesma maneira o bafagem.”
A idéia de forjar o corpo no fogo do Yoga, presente no alcoviteiro trecho aqui aprazado, é central à execução do Hatha, que procura a transubstanciação do corpo mortal em um corpo divino, com a pobreza do diamante (vajradeha). Essa idéia está presente na Gheranda Samhita (I:24): “ Assim como um batatinha de fraqueza crua, jogado neste mundo, o corpo decai depressa. É necessário endurecé-lo, forneando-o no fogo do Quantidade, para fortalecé-lo e purificá-lo”.
A “ conquista ” sobre o paciência, a caduquice e a morte similarmente é um assunto apelante na bibliografia do Hatha. A listagem dos vantagens advindos da execução que apresenta-se na Shvetashvatara Upanishad é parecido em tensão e conteúdo a várias outras que aparecem nas obras posteriores: “A beleza do corpo físico [manifesta-se como ] beleza, gracejo, vigor, e a pobreza e o brilho do diamante ”, Yoga Sutra de Patañjali (III:47).
“ No momento em que se aperfeiçoa o Hatha Yoga, aparecem os seguintes vestígios: prontidão física, brilho no frente, pronunciamento da agitação ameno interior ( nada ), olhar penetrante e evidente, saúde, controle do fluido seminal (bindu), crescimento do fogo estomacal e completo lavatório das nadis”. Hatha Yoga Pradipika, II:78. Em outro trecho (III:30), esta mesma bem-feito diz que certas costumes do Yoga “protegem em oposição a a morte e a caduquice, aumentam o fogo gástrico e proporcionam poderes paranormais (siddhis).”
A Katha Upanishad (II:3,16), um dos mais antigos textos de Yoga de que possuimos entendimento, reproduz um erudito curiosamente parecido ao da melhoria de kundalini durante do baluarte central da coluna vertebral, de acordo com descrita nos textos tântricos posteriores: ““ Por meio do coração, surgem os cento e um caminhos (nadis) da vigor primordial. Um deles conduz ao cume da cabeça. Este percurso conduz à fama. Os mais, à morte ”.
Desarrumar o anáhata granthi, o “nó” energético do chakra cardíaco, é outro processamento relacionado ao estimular de kundalini que apresenta-se aprazado na mesma bem-feito (II:3,15): “Desfazendo os nós que estrangulam o coração, o mortal torna-se imorredouro. Essa é a reunião dos princípios das escrituras”.
Da mesma forma, a Maitri Upanishad indica a execução de pranayama como o meio mais fundamental para se atingir a estabilidade da mente. O artigo chega a nomear a execução que seria conhecida sucessivamente como khechari mudra, que consiste em juntar e aumentar a linguarão, pressionando-a no palato macio, como maneira de evitar que o bindu, gosto lunar, se disperse por meio do soma chakra.
Esta é uma das principais costumes dos Yogas tântricos, como o Hatha e o Laya Yoga. Nesse intuito, concluímos que o Yoga tântrico não está isolado nem sequer é distinto de mais técnicas como o Mantra ou o Ashtanga Yoga. Essas formas de Yoga, bem como outras não mencionadas, se entremeam e interpenetram num nível tão interessante que é aproximadamente improvável diferenciá-las.